Três anos é quanto falta para o lançamento, previsto para Outubro de 2018, dos novos "óculos" que a humanidade vai usar para ir mais além, no passado, na senda do conhecimento da origem do universo.
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Visão artística do telescópio |
Um dos principais objectivos da missão do James Webb é detectar e estudar as primeiras galáxias e estrelas em formação nas idades mais jovens do Universo. Como a luz viaja a uma velocidade finita, demora um certo tempo a chegar até nós, vinda do ponto do espaço que vier. Então, para conseguirmos observar estas primeiras estrelas e galáxias, será necessário olhar para o espaço longínquo, e ao fazê-lo estaremos também a olhar para trás - a viajar no tempo.
Devido à expansão do Universo, quanto maior a distância a que um objecto se encontra, maior será a velocidade com que este se afasta. De acordo com um fenómeno designado por Efeito de Doppler, a luz que recebemos deste objecto sofrerá então um desvio para comprimentos de onda maiores - para a região dos infravermelhos, deixando de estar na "zona do visível". Como tal, para podermos detectar e estudar estes objectos, teremos de realizar observações na região dos infravermelhos.
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Tamanho comparativo entre os espelhos do Hubble e do James Webb |
É aqui que surge o James Webb Space Telescope!
Atendendo à zona do espectro em que vai trabalhar, a temperatura deverá ser mantida na zona dos 220º negativos, tendo sido por essa razão escolhido o berílio, como material mais adequado para a execução do espelho.
Com esta maravilhosa ferramenta podemos recuar até cerca de 200 milhões de anos logo após o Big Bang, o qual ocorreu à cerca de 13,8 mil milhões de anos.
A sua localização será no ponto de Lagrange L2.
Com este novo telescópio podemos dar continuidade ao trabalho iniciado com o Hubble e ir ainda mais longe no conhecimento da origem do Universo!
Saiba mais em: JWST
Saiba mais em: JWST
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