Bomba Galp em Espanha |
Bomba Galp em Chaves |
Nos meus tempos de juventude era habitual irmos fazer compras a Feces ou a Verin, dependendo daquilo que se queria comprar.
Enquanto que em Feces eram os caramelos, os chocolates, os chinelos de quarto, as laranjas ou o pão, os produtos mais adquiridos, já o caso mudava de figura se queríamos algo mais.
Então a ida a Verin era imprescindível.
Aí já conseguíamos as famosas calças Lois, fosse em versão bombazine ou em versão ganga. Também os pólos Lacoste, adquiridos no Recaredo, eram uma das peças que valia a pena comprar. Sob o calor estival, também uma laranjada El Caserio era uma compra obrigatória no supermercado Spar.
No regresso, o enorme receio de nos ser apreendidas as compras à entrada da fronteira, fazia que que escondêssemos as peças mais caras e proibidas debaixo dos assentos e dos tapetes do automóvel...
Nunca mais me esqueço de uma cena vivida pelo meu amigo António Barreira, que questionado na fronteira sobre algo que tivesse a declarar, responde:
- Nada de especial. Trago umas bananas...
- As bananas não precisa de declarar pois já estou a vê-las, responde a "autoridade".
Acontece que distraídamente ele tinha pousado as bananas no tejadilho do carro e dada a curta distância percorrida ainda lá se mantinham no momento da chegada à fronteira!
Hoje, a saga da ida a Espanha mantêm-se!
Vinte e cinco cêntimos num litro de gasolina é dinheiro!
É verdade, Paulo: os pólos, as lois, beber uma pepsi ... e essa história das bananas. Um grupo de amigos fantástico.
ResponderEliminar