Um livro é, para mim, algo de muito importante.
Desde miúdo, quando os livros de casa se tornaram insuficientes e me socorria da Biblioteca Itinerante da Fundação Calouste Gulbenkian, que a minha avidez pela leitura nunca se saciou.
O conhecimento é algo que não podemos destruir. É a essência do próprio homem.
10 de Maio de 1933.
Na Opernplatz (Praça da Ópera) em Berlim, Goebbels inflamava, com a sua perversidade, as já de si perversas mentes nazis.
O impensável ia acontecer nessa noite e nesse local e noutras noites e em noutros locais da Alemanha:
Num acto quase profético, livros iam ser destruídos!
Era a "limpeza" ou "depuração" da literatura alemã pelo fogo...
Só nessa noite, cerca de 25 000 livros foram queimados naquela praça!
Autores como Einstein, Hemingway, Zola, Brecht, Freud, Thomas Mann e muitos outros passaram a integrar a lista de autores proibidos.
A propagação e purificação da raça e cultura ariana, assim o ditavam.
Triste noite, aquela em Opernplatz.
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