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2011-12-14

Geminídeas

Chuva de meteoros
Na sua trajectória à volta do Sol, a Terra percorre cerca de 940 milhões de quilómetros, à incrível velocidade aproximada de 30 km/s, ou seja perto de 107 mil km/h!

Neste seu percurso intercepta por vezes zonas onde existem fragmentos de cometas ou asteróides, também eles a orbitar o Sol, segundo diferentes órbitas.

Esses pequenos corpos, considerávelmente maiores que um átomo e mais pequenos que um asteróide, segundo a definição da União Astronómica Internacional, que existem no espaço interplanetário, têm o nome de meteoróides.

Ora, quando a Terra encontra um desses objectos no seu caminho, duas coisas podem acontecer:
– ou o objecto se desintegra ao atravessar a nossa atmosfera, e aí toma o nome de meteoro ou,
- o objecto, dadas as suas maiores dimensões, sobrevive à passagem na atmosfera, e então chama-se meteorito

No momento em que o calor gerado pela compressão do ar, imediatamente adiante da sua trajectória, é de tal ordem que provoca a sua fusão (total ou superficial), o corpo torna-se incandescente, e logo visível da Terra.

Todos os dias acontecem este tipo de fenómenos. Contudo, quando a sua frequência é muito grande – da ordem das dezenas por hora, dá-se o nome de “chuva de meteoros”, ou “chuva de estrelas”.

Imagem obtida de: Portal do Astrónomo
A zona do céu de onde aparentam ter origem, tem o nome de radiante.
Assim, cada “chuva de meteoros” toma um nome, mediante o seu radiante.
A que se pode observar nesta altura do ano, entre o dia 30 de Novembro e 20 de Dezembro, e com um pico de frequência entre os dias 13 e 14, dependendo do ano, toma o nome de Geminídeas, pelo facto do seu radiante se situar na constelação de  Gémeos.

Há muita gente que acredita que se formular um pedido no momento em que avista a “estrela cadente” ele se realiza. Essas pessoas devem lembrar-se que estão a formular o pedido a uma pequena partícula ou grão rochoso que se vai desfazer ou cair na Terra…

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