Questionar algo que foi postulado por uma mente brilhante e aceite pela comunidade científica durante dezenas de anos, não é fácil. As provas terão de ser inequívocas e inquestionáveis!
A premissa básica sobre a qual assenta a Teoria da Relatividade - a imutabilidade da velocidade da luz no vazio, foi questionada há uns anos pelo cientista português João Magueijo, ao afirmar que nem sempre foi assim. Ou seja, a velocidade da luz já foi diferente em outras épocas e não é uma constante no tempo.
Uma experiência recentemente realizada, conseguiu detectar neutrinos que conseguiram transpor a barreira, considerada insuperável, da velocidade da luz.
Os neutrinos, partículas físicas elementares, impossíveis de reter e sómente detectáveis pela sua interacção com o meio que atravessam, são um verdadeiro quebra-cabeças para a comunidade científica. Emitidos pelas estrelas, fruto das reacções nucleares que aí ocorrem, ou criados sempre que um protão se transforma em neutrão (ou vice-versa), têm uma massa reduzidíssima, são desprovidos de carga eléctrica e atravessam a Terra sem que disso nos apercebamos. Um dos últimos detectores de neutrinos construído (concluído em Dezembro de 2010) foi o IceCube, na Antárctida.
Na experiência actual, um grupo de 15 000 neutrinos, produzidos no CERN e enviados para um detector em Gran Sasso - Itália, conseguiu realizar a viagem a cerca de 300 006 km/s, superando ligeiramente a velocidade da luz (299 792 km/s).

A confirmarem-se os valores das medições, tal representa uma reviravolta completa em conceitos consolidados, implicando uma alteração na abordagem da física e da evolução do universo.
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