Albireo, no Cisne

Fonte: Jodrell Bank Centre for Astrophysics
University of Manchester

Albireo, na constelação do Cisne, é provavelmente a estrela dupla mais bonita do céu.

Para conseguirmos resolvê-la necessitamos de uns binóculos com uma abertura superior a 50mm, montados num tripé, ou de um telescópio.

O seu nome original era Al Minhar al Dajajah, ou seja o bico da ave, embora os romanos lhe chamassem Ireo, talvez devido a uma deficiente tradução/interpretação do nome árabe.

Asterismo conhecido por Cruzeiro do Norte,
na constelação do Cisne

Pensava-se inicialmente que se tratava de uma dupla óptica. Contudo, verificou-se posteriormente que era um sistema binário ou dupla física. Aliás, dupla não, tripla, uma vez que a gigante amarelo/alaranjada possui uma terceira companheira, invisível em termos visuais, mas detectada espectroscópicamente.

Albireo situa-se a cerca de 385 anos-luz de nós, ou seja, a imagem que agora chega até nós, teve origem quando Galileo apontava o seu telescópio para os céus...

A gigante amarelo/alaranjada é muito mais brilhante que a sua companheira anã azul/esverdeada, se bem que esta última seja cerca de 3 vezes mais quente que a primeira.

No seu livro 1001 Celestial Wonders to See Before You Die, de Michael E. Bakich, editor senior da revista Astronomy, Albireo é um dos objectos mencionados.